Olhos brilhantes são estrelas cadentes
Que deixam rastros de onde passam no céu
Castanhos negros verdes incandescentes
Corpo envolvente que não sai da minha mente
Mina maluca, do seu amor eu sou o réu
Onde ela me culpa, querendo saber essa sintonia entre agente
Explode em sentimentos que nem cabem em um papel
Ela trincou e até interviu em minha poesia
Curti minhas ideias, das quais sempre se identifica
Pergunto sempre a mim mesmo de onde vem essa sintonia
Mina folgada, mas que se cala quando falo e nunca me critica
Se oprimo quando fumo um, dois ou três la no supremo
É que se assusta quando a neblina me esconde em meu ato
Mas se uma brisa bate, misturada a um aroma de incenso
Influenciada pelo cheiro que hoje domina as noites no seu quarto
Um quadrado que abre as portas onde em mim mesmo me perco
Em um labirinto de barreiras e muros que escondem algum tesouro
Procuro os rastros deixados e mesmo de longe ainda vejo
O brilho que de longe que ofusca o mais polido ouro
Será tão doce, essa viagem certa
Uma montanha entre a lua e o sol, até que eu perceba
Que estou de bike, nu, em busca de uma cratera
Nenhum comentário:
Postar um comentário
E ai?